segunda-feira, 2 de junho de 2014

Literatura

Gregório de Matos firmou-se como o primeiro poeta brasileiro: cultivou a poesia lirica, satírica, erótica e religiosa. O que se conhece de sua obra é fruto de inúmeras pesquisas, pois Gregório não publicou seus poemas em vida. Por essa razão, há dúvidas quanto à autenticidade de muitos textos que lhe são atribuídos. No Nordeste, somente no século XVIII houve total domínio do requinte do barroco. De Salvador sai grande quantidade de riqueza do  país para Portugal  e também vinham os artistas portugueses e produtos.o período literário chamado Barroco. O maior nome desse estilo, no Brasil, é o poeta Gregório de Matos Guerra, que criticava em seus poemas a sociedade de Salvador dos anos 1600. Por isso, foi chamado de “Boca do Inferno”. Para incrementar seus textos, os autores barrocos usavam “figuras de linguagem”, recursos usados para realçar suas ideias. 

  
 Ideal de uma vida simples é o sonho de muita gente. Lembra da canção “Eu quero uma casa no campo...”. Os poetas do Arcadismo também desejavam uma vida simples, sem luxo nem correria. Embora muitos vivessem em cidades, ocupassem cargos públicos (Tomás Gonzaga era juiz de direito), em seus poemas expressam o desejo de uma vida simples, próxima da natureza.
O Arcadismo no Brasil tem seu surgimento marcado por dois aspectos centrais. De um lado, o dualismo dos escritores brasileiros do século XVIII, que, ao mesmo tempo, seguiam os modelos culturais europeus e se interessavam pela natureza e pelos problemas específicos da colônia brasileira; de outro, a influencia das ideias iluministas sobre nossos escritores e intelectuais, que acarretou o movimento da Inconfidência Mineira e suas trágicas implicações: prisão, morte, exílio, enforcamento.

 Sabemos que o surgimento da arte  moderna na Bahia é assinalado pela diminuição da defasagem entre as linguagens anacrônicas vigentes e as contemporâneas, através de várias gerações de artistas”. A 
título de facilitar a compreensão do surgimento da arte moderna na Bahia, ressaltamos quatro acontecimentos marcantes dessa trajetória. O primeiro, considerado um 
fato isolado, foi a exposição do artista baiano José Guimarães, realizada em 1932 no 
saguão do prédio do jornal A Tarde. O segundo marco do surgimento do Modernismo na Bahia foi a exposição de  arte moderna organizada em 1944 por Jorge Amado, juntamente com o gravador e 
pintor paulista Manoel Martins e com o jornalista Odorico Tavares.O terceiro foi a exposição itinerante de arte contemporânea que percorreu  algumas grandes cidades brasileiras e foi realizada em Salvador em 1948 “trazida pelo escritor carioca Marques Rebelo.O quarto marco do surgimento do Modernismo na Bahia foi a exposição Novos Artistas Baianos, realizada em 1950.


História


                        História da Energia

Na visita ao museu da Coelba, passamos por uma linha do tempo que nos fez entender como surgiu a energia.  No tempo paleolítico, os primeiros encontros do homem primitivo com o fogo devem ter ocorrido naturalmente ao serem observadas as árvores atingidas por raios. Destes encontros casuais o homem aprendeu quais são as propriedades inerentes ao fogo: calor e luz, e a capacidade de alguns materiais secos pegarem fogo, como a madeira, por exemplo. Observaram que o choque produzido entre duas pedras produzia faíscas e que se colocassem folhas e galhos secos próximos dessas faíscas conseguiam fogo. A partir deste momento, o primeiro passo foi dado para que o homem levasse o fogo até sua habitação. Por meio de uma tocha com uma haste de madeira e alguns gravetos a chama incandescente era levada de seu lugar natural até a caverna ou acampamento, onde o fogo poderia ser mantido indefinidamente, como uma fonte constante de calor, luz e proteção.



A partir dessa conquista, o homem podia se aquecer, afastar animais selvagens do lugar onde vivia e cozinhar, ou seja, mudou tudo. Mas não foi só isso, aos pouquinhos, o homem foi descobrindo que água quente misturada com barro resultava em uma massa que poderia ser moldada e virava vasilha. Com vasilhas era possível armazenar água e guardar alimentos por mais tempo. O homem também descobriu que o fogo derretia metais: com eles era possível fabricar ferramentas como facas, martelos, colheres. O fogo derretia também areia: virava massa transparente- era o vidro. A vida melhorou de qualidade.


No tempo neolítico, Ao dominar o fogo, o Homem acreditou nas suas capacidades e preparou novas descobertas. De fato, a produção do fogo veio alterar, profundamente, os hábitos do homem primitivo e abrir-lhe caminho a outras inovações.
O Homo Erectus já sabia produzir o fogo. Com efeito, há mais de meio milhão de anos, esse antigo antepassado do homem já acendia fogueiras, como se comprova pelo fato de aparecerem vestígios de fogo em lugares por si habitados. Com esta invenção, o homem primitivo alterou, profundamente, a sua maneira de viver.
O domínio do fogo alterou a vida do homem primitivo pois veio permitir-lhe:
- Aperfeiçoar os instrumentos utilizados na caça e na pesca;
- Cozinhar os alimentos, até aí comidos crus;
- Defender-se melhor dos animais que o cercavam ou empurrá-los para os locais pretendidos;
- Iluminar as cavernas, de que ocasionalmente se servia, através da utilização da gordura dos animais que abatia;
Em conclusão, ao dominar o fogo, o Homem acreditou nas suas capacidades e preparou novas descobertas. De fato, a produção do fogo veio alterar, profundamente, os hábitos do homem primitivo e abrir-lhe caminho a outras inovações. 

Com a descoberta do fogo, o homem passou a tirar proveito da energia térmica, melhorando seu modo de vida e conseguindo avanços técnicos como a fundição de metais, a preparação de cerâmicas e a criação de novos utensílios.
Muito tempo atrás, os navegadores que se aventuravam pelos mares fizeram uso da energia eólica, por meio das velas de suas embarcações, o que propiciou a descoberta de novas terras, como aconteceu com o Brasil. Também foram importantes nessa época os moinhos de vento e água.
Com o surgimento da máquina a vapor, na Revolução Industrial, a lenha e o carvão mineral passam a ser utilizados em grande escala como fontes de energia.
Após a Revolução Industrial, teve início a utilização massiva dos combustíveis fósseis, principalmente o petróleo, que são importante fonte de energia até hoje e também grandes poluidores do meio ambiente.
No século XIX, os cientistas começaram a tornar útil um novo tipo de energia: a energia elétrica, que veio para mudar definitivamente a vida das pessoas. E, em meados do século XX, foi descoberta a energia nuclear.


O homem busca e sempre buscou novas fontes de energia, fato que foi agravado quando se percebeu que as reservas de combustíveis fósseis são limitadas e que algumas das fontes de energia poluem seriamente nosso planeta.
Hoje, muita importância é dada à energia renovável, obtida de fontes naturais capazes de se regenerar e, portanto, inesgotáveis. Os tipos de energia renováveis mais conhecidos são: biomassa, hidráulica, solar e eólica.










Passamos pelo elevador Lacerda para chegar ate ao museu e podemos conhecer um pouco da história, que foi construido por um homem chamado Antônio de Lacerda que nem engenheiro era. Desde a sua fundação, em 1549, Salvador tinha entre seus principais problemas o transporte de pessoas e mercadorias entre a Cidade Alta, área administrativa e residencial, e a Cidade Baixa, zona do porto e do comércio. As ordens religiosas foram as primeiras a montarem seus guindastes, principalmente para facilitar o transporte de materiais para a construção ou ampliação dos seus conventos.
Isso começou com os jesuítas, ainda no século XVII, antes da Invasão Holandesa, com a construção do Guindaste dos Padres, que ainda hoje é o nome de uma rua na Cidade Baixa, onde hoje se encontra o Plano Inclinado Gonçalves. Depois vieram os carmelitas, que construíram outro guindaste onde hoje é o Plano Inclinado do Pilar. A Santa Casa de Misericórdia, o Mosteiro de São Bento e o Convento de Santa Tereza também fizeram seus próprios guindastes.
Em 1869, o empresário baiano Antônio de Lacerda e o engenheiro Augusto Frederico, seu irmão, começaram a construção do Elevador Hidráulico da Conceição, que foi inaugurado em 1873 e também ficou conhecido como Elevador do Parafuso. A partir de 1896, passou a se chamar Elevador Lacerda, em homenagem aos seus criadores. Na época, além de ser o mais alto, era também o primeiro elevador público do mundo. Com a chegada da eletricidade, o mecanismo hidráulico foi substituído por um elétrico, em 1906.
A última transformação ocorreu em 1930 e implicou numa total mudança da arquitetura do equipamento, com a necessidade de construir uma extensão que permitisse acrescentar duas novas cabines às duas até então existentes. Hoje, o Elevador Lacerda é um dos principais cartões postais de Salvador.



Passamos pelo Mercado Modelo, inaugurado em 9 de dezembro de 1912, o Mercado Modelo funcionava como principal centro de abastecimento da cidade de Salvador. Nele eram comercializados os gêneros alimentícios, frutas, verduras, carnes, aves, peixes, farinhas, os camarões salgados, as pimentas recém-colhidas, charutos do Recôncavo e cachaças de alambiques de toda Bahia. Produtos esses que chegavam do Recôncavo, nos saveiros e das pequenas roças ao redor da cidade.


O primeiro prédio que sediou o Mercado Modelo ficava entre a Casa da Alfândega, prédio atual, e a Escola de Aprendizes de Marinheiro, em frente a rampa do Mercado. Somente em 1971 após mais um incêndio, ocorrido em 1969 que destruiria completamente o antigo prédio, o Mercado Modelo se mudaria para Casa da Alfândega, imponente prédio federal, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN em 1966. O prédio reproduz formas neoclássicas consagradas da segunda metade do século XIX, com uma planta quadrada e uma construção circular ao fundo, que antes servia para atracamento dos navios de mercadorias.


Com essa mudança de local e por pressão da CEASA e dos supermercados, que começavam a se proliferar pela cidade, o Mercado Modelo alteraria sua vocação de comercialização de gêneros alimentícios, para venda de artesanato e produtos típicos da Bahia, com administração da prefeitura.

A história do Mercado Modelo é marcada por tragédias provocadas por grandes incêndios. O último deles ocorrido em 1984, já no prédio atual, que foi totalmente restaurado respeitando o plano arquitetônico original. Foram introduzidas algumas modificações, como concreto pré-moldado, cobertura de telhas coloniais e novos equipamentos de prevenção de incêndio.



Passamos pelo pelourinho que é história, inspiração e efervescência cultural.
É um dos principais cartões-postais de Salvador. Durante a época da escravidão, era o lugar onde os escravos eram castigados. A praça é cercada por várias casas antigas, no mais puro estilo colonial, dentre elas o casarão da Fundação Jorge Amado e igrejas como a Igreja do Rosário dos Homens Pretos e a Catedral Basílica, dois grandes exemplos da arquitetura da época da Colônia.
O Pelourinho é um capítulo à parte na visita a Salvador, o local reúne restaurantes com o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.
Na condição de primeira capital da América Portuguesa, Salvador cultivou a mão de obra escrava e teve os seus pelourinhos com várias colunas, fixadas em áreas públicas para expor e castigar criminosos. Instalados originalmente em pontos como o Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Sousa e Castro Alves, como símbolo de autoridade e justiça, acabou emprestando o nome ao conjunto histórico e arquitetônico do Pelourinho – parte integrante do Centro Histórico da cidade.
A construção de igrejas e solares no local intensificou-se no século XVII, período em que os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus, no século XVIII, refletiam a estratificação social da cidade. No século XIX, o comércio tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na área, e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade.
O Pelourinho também é fonte de inspiração e palco para artistas brasileiros e estrangeiros – como Caetano Veloso e Paul Simon; até mesmo Michael Jackson já gravou cenas de um clipe ali.  O Centro Histórico de Salvador também reúne alguns dos melhores restaurantes e dos bares mais movimentados da cidade.
A efervescência cultural toma conta do multicolorido Pelourinho. As terças-feiras são reservadas a shows,  como o ensaio do Olodum, que atrai milhares de pessoas às ruas e praças do Pelourinho.
O Pelourinho é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco, em 1985.



domingo, 1 de junho de 2014

Física



 VISITA AO MUSEU COELBA





A visita do museu da Coelba foi dividido em duas etapas: a primeira era uma linha do tempo da evolução desde a descoberta do fogo até o núcleo atômico e também uma cadeia energética (energia primaria, energia secundária, transformação dessa energia e a energia final – já na forma de eletricidade).

São Fontes Primárias de Energia todas aquelas que são provenientes diretamente da natureza, tais como:
Água                                                                            Vento
 
Sol                                                                              Combustíveis fósseis
   
Urânio











São Fontes Secundárias de Energia resultam da transformação de Fontes Primárias. Temos como exemplo:
Electricidade                                                               Gasolina

  
Gasóleo

 
                                                            









   

 

Obtenção de Energia Elétrica a partir de Fontes Primárias de Energia

As centrais produtoras de Energia Elétrica produzem esta energia a partir de diferentes Fontes de Energia. É possível produzir Energia Elétrica a partir...


... da Água, nas Centrais Hídricas.











... do Vento, nas Centrais Eólicas.
 










... do Sol, nas Centrais Solares










... de Combustíveis Fósseis, nas Centrais Térmicas.










... do Urânio, nas Centrais Nucleares.

 










Em nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia, no museu da Coelba vimos experimentos que ajudam a entender alguma dessas fontes. Vimos as maquetes que mostraram como funcionam  as usinas hidráulica e eólica.

- Energia hidráulica – é a mais utilizada no Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A agua possui um potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico, produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada limpa.

- Energia eólica – gerada a partir do vento. Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco utilizada.



Vimos a energia solar que é aquela proveniente do Sol (energia térmica e luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.  A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.





Podemos observar a energia potencial em um experimento onde a bola é lançada de uma altura onde ganha velocidade para entrar dentro da caixa. Quanto maior for a altura, mais energia potencial gravitacional e com a bolinha no topo a energia potencial é maior. 




Participamos do experimento no gerador de força, onde tinha uma roda que quanto mais girava mais produzia energia, de 10 a 120 watts.



Vimos a energia mecânica no experimento onde pedalamos a bicicleta, gerando energia para a outra que estava ligada a ela e assim fazendo andar. A energia mecânica é a energia que pode ser transferia para um outro corpo, através de um trabalho. Está caracterizado por ser o resultado da soma de duas energias: a cinética e a potencial.


Vimos a energia magnética, nos experimentos com ímã.





A energia magnética é a energia do magnetismo. Os ímãs têm uma força que os faz atrair outros ímãs ou metais. Ímãs se atraem, mas os ímãs têm polos de carga positiva e negativa.O lado positivo atrai o polo negativo e vice-versa. Mas positivo não atrai positivo e negativo não atrai negativo. Eles se repelem. Quando um ímã atrai um metal, é porque ele é bom condutor de energia tipo o cobre e  metal. Quando repele, é porque é mau condutor, tipo o alumínio e outros. Quando não atrai nem repele, é porque ele é isolante como a borracha, o plástico, a madeira, entre outros. 



Vimos essa bola, que a descarga elétrica estimula a lâmpada transformando para o estado plasma ( um dos estados físicos da matéria, similar ao gás, no qual certa porção das partículas é ionizada ). Quando uma pessoa põe a mão na lâmpada, ela ilumina a região que esta localizada, por que a pessoa passa a ser o condutor elétrico.
 



ENERGIA ELÉTRICA

Gestão
O sistema de gestão de energia elétrica tem como objetivo principal definir e encontrar variáveis de consumo dentro da indústria que possam ser controladas, viabilizadas e otimizadas, gerando indicadores e recursos que demonstrem eficiência dos fatores que afetam diretamente o consumo e uso final da energia.
A gestão de energia requer a definição de uma política energética apropriada pela organização e requer ainda a identificação das prioridades a serem observadas e dos objetivos de desempenho energético a serem alcançados. A implantação de um sistema de gestão de energia requer o comprometimento da alta direção da organização e dos diversos níveis hierárquicos.

Mercado
O mercado atual é dividido entre consumidores livres, que têm o direito de escolher seu fornecedor, e consumidores cativos ou especial, que estão vinculados à Distribuidora a qual estão conectados.
Consumidor livre é aquele que, atendido em qualquer tensão, tenha exercido a opção de compra de energia elétrica, conforme as condições previstas na Lei nº 9.074/1995.
Consumidor especial é o consumidor responsável por unidade consumidora ou conjunto de unidades consumidoras do Grupo "A", integrante(s) do mesmo submercado no SIN, reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW.

Gerenciamento
A funcionalidade básica deste sistema de gerência consiste em se utilizar dispositivos móveis, dotados de tecnologias de comunicação sem fio, para estabelecer conexão com medidores digitais. Esta conexão irá coletar informações do consumo aferidas por esse medidor.
O método mais antigo é o processo manual onde um funcionário contratado, ou terceirizado, de uma concessionária de energia elétrica, realiza uma visita mensal aos clientes de forma a obter o valor do consumo exibido pelo medidor. Após isto, a conta de energia é impressa e enviada
ao domicílio. Para medidores digitais, o funcionário que realiza a visita mensal à unidade consumidora a forma de leitura do consumo pode fazer uma conexão cabeada serial a uma interface física ótico-magnética embutida no medidor. Com isso, a informação é recebida por um dispositivo de armazenamento e a conta de energia é impressa e enviada ao domicílio. A leitura também pode ser feita através de uma interface de comunicação serial RS-232 conectada a um computador do tipo notebook.
Inclusive o Brasil, adotaram políticas para a otimização e a automação da medição e leitura do consumo de energia elétrica. Surgiu assim, o conceito de smartgrid, ou rede inteligente. Uma das características do smartgrid é o termo “empoderamento” (do inglês empowerment), que significa dar poder ao usuário. Especificamente em telemetria, esse poder está diretamente relacionado à gerência, à tomada de decisões e ao controle do seu consumo de energia.

Fornecimento
Genericamente, para os consumidores do grupo A, a tarifa é binômia, isto é, formada por duas componentes: Tarifa de Consumo (kWh) e Tarifa de Demanda (kW).
Tarifa de Consumo - Entende-se como Tarifa de Consumo o valor em reais cobrado pelo consumo de energia, expresso em kWh e definida pela ANEEL em R$/MWh.
Tarifa de Demanda - Entende-se como Tarifa de Demanda o valor em reais cobrado pelo potencia disponibilizada ou medida, expresso em kW e definida pela ANEEL em R$/MW.
Tarifa Monômia (Grupo B) – Nas Opções por faturamento Monômio serão aplicadas as tarifas de consumo de energia correspondentes as Unidades Consumidoras atendidas em baixa tensão – Grupo B, expresso em kWh e definida pela ANEEL em R$/MWh.


 Análise técnico-econômico de alternativa de fornecimento
A utilização das fontes alternativas de energia: eólica, solar e biomassa que podem ser usadas para suprir a falta de energia elétrica.
A energia eólica e solar são as fontes alternativas que mais se encaixa no fornecimento.
Finalmente, foi elaborado um programa de cálculo denominado de PEASEB (Programa de Cálculo de Custos das Energias Alternativas Solar, Eólica e Biomassa), com finalidade de facilitar os cálculos de viabilidade econômica de cada uma das fontes alternativas de energia. Nestes cálculos foram levados em consideração os impactos ambientais causados por cada uma destas fontes de energia.
Considerando três possibilidades de fornecimento de energia elétrica, quais sejam diesel, solar e híbrido solar-diesel, foi feita uma análise econômica, com considerações técnicas de operação, e uma análise comparativa dos três investimentos.
O método adotado para análise comparativa dos investimentos foi o método exato do custo anual equivalente (CAE), por ser uma alternativa mais esclarecedora, tendo em vista que os projetos possuem vidas úteis diferentes, neste método o custo inicial é transformado em equivalentes anuais uniformes ao longo da vida, feito isso compara-se os custos totais equivalentes.
O sistema diesel, do ponto de vista econômico, ainda é a melhor alternativa.