VISITA AO MUSEU COELBA
A visita do museu da Coelba foi
dividido em duas etapas: a primeira era uma linha do tempo da evolução desde a
descoberta do fogo até o núcleo atômico e também uma cadeia energética (energia
primaria, energia secundária, transformação dessa energia e a energia final –
já na forma de eletricidade).
São
Fontes Primárias de Energia todas aquelas que são provenientes diretamente da
natureza, tais como:
Água
Vento
Sol
Combustíveis fósseis
Urânio
São
Fontes Secundárias de Energia resultam da transformação de Fontes Primárias. Temos
como exemplo:
Electricidade Gasolina
Gasóleo
Obtenção de Energia Elétrica a partir de Fontes
Primárias de Energia
As
centrais produtoras de Energia Elétrica produzem esta energia a partir de
diferentes Fontes de Energia. É possível produzir Energia Elétrica a partir...
... da
Água, nas
Centrais Hídricas.
... do
Vento, nas
Centrais Eólicas.
... do
Sol, nas
Centrais Solares
... de
Combustíveis Fósseis, nas
Centrais Térmicas.
... do
Urânio, nas
Centrais Nucleares.
Em
nosso planeta encontramos diversos tipos de fontes de energia, no museu da Coelba vimos experimentos que ajudam a entender alguma dessas fontes. Vimos as
maquetes que mostraram como funcionam as
usinas hidráulica e eólica.
- Energia hidráulica – é a mais utilizada no
Brasil em função da grande quantidade de rios em nosso país. A agua possui um
potencial energético e quando represada ele aumenta. Numa usina hidrelétrica
existem turbinas que, na queda d`água, fazem funcionar um gerador elétrico,
produzindo energia. Embora a implantação de uma usina provoque impactos
ambientais, na fase de construção da represa, esta é uma fonte considerada
limpa.
- Energia eólica – gerada a partir do vento.
Grandes hélices são instaladas em áreas abertas, sendo que, os movimentos delas
geram energia elétrica. È uma fonte limpa e inesgotável, porém, ainda pouco
utilizada.
Vimos a energia solar que é aquela proveniente do Sol (energia térmica e
luminosa). Esta energia é captada por painéis solares, formados por células
fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar
também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da
água. A energia solar ainda é pouco utilizada no mundo, pois o custo de
fabricação e instalação dos painéis solares ainda é muito elevado. Outro
problema é a dificuldade de armazenamento da energia solar.
Podemos observar a energia potencial em um
experimento onde a bola é lançada de uma altura onde ganha velocidade para
entrar dentro da caixa. Quanto maior for a altura, mais energia potencial
gravitacional e com a bolinha no topo a energia potencial é maior.
Participamos do experimento no gerador de
força, onde tinha uma roda que quanto mais girava mais produzia energia, de 10
a 120 watts.
Vimos a energia mecânica no experimento onde
pedalamos a bicicleta, gerando energia para a outra que estava ligada a ela e
assim fazendo andar. A energia mecânica é a energia que pode ser
transferia para um outro corpo, através de um trabalho. Está caracterizado por
ser o resultado da soma de duas energias: a cinética e a potencial.
Vimos a energia magnética, nos experimentos com ímã.

A
energia magnética é a energia do magnetismo. Os ímãs têm uma força que
os faz atrair outros ímãs ou metais. Ímãs se atraem, mas os ímãs têm polos de carga positiva e negativa.O lado positivo atrai o polo negativo
e vice-versa. Mas positivo não atrai positivo e negativo não atrai
negativo. Eles se repelem. Quando um ímã atrai um metal, é porque ele é bom condutor de energia tipo o cobre e metal. Quando repele, é porque é mau condutor, tipo o alumínio e outros. Quando não atrai nem repele, é porque ele é isolante como a borracha, o plástico, a madeira, entre outros.
Vimos essa bola, que a descarga elétrica estimula a lâmpada transformando para o estado plasma ( um dos estados físicos da matéria, similar ao gás, no qual certa porção das partículas é ionizada ). Quando uma pessoa põe a mão na lâmpada, ela ilumina a região que esta localizada, por que a pessoa passa a ser o condutor elétrico.
ENERGIA
ELÉTRICA
Gestão
O sistema de gestão de
energia elétrica tem como objetivo principal definir e encontrar variáveis de
consumo dentro da indústria que possam ser controladas, viabilizadas e
otimizadas, gerando indicadores e recursos que demonstrem eficiência dos
fatores que afetam diretamente o consumo e uso final da energia.
A gestão de energia requer a
definição de uma política energética apropriada pela organização e requer ainda
a identificação das prioridades a serem observadas e dos objetivos de
desempenho energético a serem alcançados. A implantação de um sistema de gestão
de energia requer o comprometimento da alta direção da organização e dos
diversos níveis hierárquicos.
Mercado
O mercado atual é dividido
entre consumidores livres, que têm o direito de escolher seu fornecedor, e
consumidores cativos ou especial, que estão vinculados à Distribuidora a qual
estão conectados.
Consumidor livre é aquele
que, atendido em qualquer tensão, tenha exercido a opção de compra de energia
elétrica, conforme as condições previstas na Lei nº 9.074/1995.
Consumidor especial é o
consumidor responsável por unidade consumidora ou conjunto de unidades
consumidoras do Grupo "A", integrante(s) do mesmo submercado no SIN,
reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja
maior ou igual a 500 kW.
Gerenciamento
A funcionalidade básica deste sistema de gerência
consiste em se utilizar dispositivos móveis, dotados de tecnologias de
comunicação sem fio, para estabelecer conexão com medidores digitais. Esta
conexão irá coletar informações do consumo aferidas por esse medidor.
O método mais antigo é o processo manual onde um
funcionário contratado, ou terceirizado, de uma concessionária de energia
elétrica, realiza uma visita mensal aos clientes de forma a obter o valor do
consumo exibido pelo medidor. Após isto, a conta de energia é impressa e
enviada
ao domicílio. Para medidores
digitais, o funcionário que realiza a visita mensal à unidade consumidora a
forma de leitura do consumo pode fazer uma conexão cabeada serial a uma
interface física ótico-magnética embutida no medidor. Com isso, a informação é
recebida por um dispositivo de armazenamento e a conta de energia é impressa e
enviada ao domicílio. A leitura também pode ser feita através de uma interface
de comunicação serial RS-232 conectada a um computador do tipo notebook.
Inclusive o Brasil, adotaram políticas para a otimização
e a automação da medição e leitura do consumo de energia elétrica. Surgiu
assim, o conceito de smartgrid, ou rede inteligente. Uma das
características do smartgrid é o termo “empoderamento” (do inglês empowerment),
que significa dar poder ao usuário. Especificamente em telemetria, esse poder
está diretamente relacionado à gerência, à tomada de decisões e ao controle do
seu consumo de energia.
Fornecimento
Genericamente, para os consumidores do
grupo A, a tarifa é binômia, isto é, formada por duas componentes: Tarifa de
Consumo (kWh) e Tarifa de Demanda (kW).
Tarifa de
Consumo - Entende-se como
Tarifa de Consumo o valor em reais cobrado pelo consumo de energia, expresso em
kWh e definida pela ANEEL em R$/MWh.
Tarifa de
Demanda - Entende-se como
Tarifa de Demanda o valor em reais cobrado pelo potencia disponibilizada ou
medida, expresso em kW e definida pela ANEEL em R$/MW.
Tarifa
Monômia (Grupo B) – Nas
Opções por faturamento Monômio serão aplicadas as tarifas de consumo de energia
correspondentes as Unidades Consumidoras atendidas em baixa tensão – Grupo B,
expresso em kWh e definida pela ANEEL em R$/MWh.
Análise
técnico-econômico de alternativa de fornecimento
A utilização das fontes alternativas de energia: eólica,
solar e biomassa que podem ser usadas para suprir a falta de energia elétrica.
A energia eólica e solar são as fontes alternativas que mais
se encaixa no fornecimento.
Finalmente, foi elaborado um programa de cálculo
denominado de PEASEB (Programa de Cálculo de Custos das Energias Alternativas
Solar, Eólica e Biomassa), com finalidade de facilitar os cálculos de
viabilidade econômica de cada uma das fontes alternativas de energia. Nestes
cálculos foram levados em consideração os impactos ambientais causados por cada
uma destas fontes de energia.
Considerando três possibilidades de fornecimento de energia
elétrica, quais sejam diesel, solar e híbrido solar-diesel, foi feita uma
análise econômica, com considerações técnicas de operação, e uma análise
comparativa dos três investimentos.
O método adotado para análise comparativa dos investimentos
foi o método exato do custo anual equivalente (CAE), por ser uma alternativa
mais esclarecedora, tendo em vista que os projetos possuem vidas úteis
diferentes, neste método o custo inicial é transformado em equivalentes anuais
uniformes ao longo da vida, feito isso compara-se os custos totais equivalentes.
O sistema diesel, do ponto de vista econômico, ainda é a
melhor alternativa.